17 de dezembro de 2006

352 distribuições linux

Se você estava em dúvida sobre qual distribuição Linux escolher, o Renan me mostrou um link que vai deixar você ainda mais confuso. São 352 distribuições Linux diferentes, têm várias que eu nunca tinha visto na minha vida e cada uma com o nome mais estranho que a outra (Tiny sofa, Dizinha, Puppy, RIP), só vendo para crer.

O software livre proporciona essa variedade incrível de programas, a possibilidade de pegar o código fonte pronto, fazer algumas alterações e lançar com o nome que você mais gostar é algo incrível, porém o link acima deixa claro que há um exagero no número de diferentes (ou nem tanto) distribuições, o que realmente dificulta na hora de escolher o seu linux.

O coexistência de diferentes distribuições é importante. Os usuários são diferentes, têm necessidades diferentes e gostos diferentes. Se você pode escolher entre Kde e Gnome, por exemplo, então escolha o que mais lhe agrada e o que melhor realiza suas tarefas. Agora se você pode escolher entre ambiente A, B, C, ... , X, Y e Z, onde muitos tem filosofias e recursos parecidos, isso só atrapalha quem vai utilizar esse tipo de programa.

O maior problema que eu vejo em qualquer que seja o trabalho do programador em software livre é o desperdício de esforço. Tem muita gente pensando que se um programa "A" não tem certo recursos, então devemos criar outro que faça tudo aquilo que o programa "A" fazia somado com uma novidade que a gente implementará. Na verdade temos que pensar em agregar valor a um certo aplicativo open source, se o problema apresentado ocorrer por que não tentar implementar essa nova função no programa existente? Se os desenvolvedores do aplicativo original não quiser adicionar essa nova funcionalidade, então compile o programa com os novos recursos e o rebatize (nome bonito hein).

Essa é uma forma do software livre em geral crescer, temos que se aproveitar da vantagem de ter a disposição milhares de linhas de códigos, que pode nos poupar um tempo incrível e ainda evitar que os programadores saiam reinventando a roda.

3 comentários:

  1. Tem que contar que muitas dessas distros são específicas para um certo uso, ou para um certo idioma.

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  2. Eu concordo plenamente com você amigo, deve-se parar de ficar criando novas versões do Linux para que o mesmo possa ser difundido no mercado, o que se deve fazer realmente é melhorar aquelas versões que tem maior aceitação hoje no mercado, Exemplo: Fedora Core e Ubuntu (possível sucessor do Windows)

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  3. /também concordo, e vou até amis alem a própria disputa do kde com o gnome, muitas vezes atrapalha, se as duas equipes se unissem emtorno de um só projeto com certeza teríamos um produtoa ainda melhor.

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