13 de outubro de 2010

Especialmente mediano

Todo mundo quer ser especial. Todo mundo quer deixar sua marca no universo. Alguém já disse bem alto que queria ser apenas mais um no meio da multidão e fazer apenas as mesmas coisas que todos fazem durante a vida? Talvez sim, não sei. Mas as pessoas gostam mesmo de gritar que querem mudar o mundo.

O Fabio Akita fala muito bem sobre média, seus posts e palestras que abordam o assunto são fantásticas, por isso eu assumo que o que você vai ler abaixo é fortemente inspirado pelo que eu aprendi com ele e também com outras pessoas.

Quando você era criança você era mais ou menos criativo que atualmente? Mais? Acho que essa deve ser a resposta mais comum. É conhecido que as crianças não tem medo de experimentar, fazendo um monte de besteira é verdade, mas sem deixar de serem criativas.

Quando a criatividade começa a diminuir? Quando você vai crescendo. Especialmente quando você entra na escola. Uma das grandes matadoras da criatividade e incentivadoras da média.

Crianças com roupas iguais, com professores iguais, estudando os mesmos assuntos que talvez elas precisem no futuro. Muitas vezes sendo apenas treinadas para passarem num vestibular. É uma grande celebração à média!

Muita gente não sabe, mas a palavra medíocre é definida como mediano, ou seja, na média. Pode procurar no dicionário. Estamos todos sendo moldados a mediocridade? É, parece que sim.

Isso nos leva a uma contradição grande. Como ser especial se todas as forças tentam transformar a criança criativa num adulto medíocre?

Dane-se o comum. Quer fugir da média? Seja bom no que você gosta de fazer, ou melhor, seja muito bom para que as pessoas te notem. Para descobrir o que fazer tente chegar na interseção dos três conjuntos abaixo:




Se você quer fazer parte da média a sociedade te recebe muito bem. Bem melhor que se você tentasse fugir do molde. Mas se você quer fazer algo relevante, então pense bem no seu estado atual e se questione sempre para não acabar caindo na inércia de fazer mais do mesmo sempre.

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